segunda-feira, 4 de maio de 2015

Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) - Machado de Assis


Machado de Assis (1839-1908)
Foi o maior romancista em língua latina de seu tempo, no julgamento do crítico Antônio Cândido, que o instala no mesmo patamar do francês Émile Zola. Era filho de um vendedor mulato e de uma lavadeira portuguesa. A infância foi marcada pela gagueira e por ataques epilépticos. A análise psicológica e a fina ironia substituíram o romantismo da primeira faze de suas obras e tornaram-se a marca registrada do autor.

O que é o romance
Uma reunião de fragmentos autobiográficos do defunto Brás Cubas. Homem materialista, ambicioso e frustrado, escreve para alcançar a imortalidade. Para adotar o estilo de narrativa oral, o autor ditou a história à mulher, a portuguesa Carolina.

Em seu tempo
Memórias Póstumas de Brás Cubas perdeu em repercussão para O Mulato.

Por que ler
É o marco do Realismo brasileiro, com roupagem cômico-fantástica.

Do mesmo autor
Esaú e Jacó, Memorial de Aires.

Se gostar, leia também
Viagem Sentimental pela França e Itália, de Laurence Sterne.

Primeiras linhas
"Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte."

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