Foto: Arquivo TV Tapajós |
Nome
completo: Éfrem de Jesus Neves Galvão;
Pai: Antônio de Castro Galvão
(conhecido como Pepeu);
Mãe: Maria Neves Galvão;
Data de Nascimento: 27
de Fevereiro de 1935.
Local de Nascimento: Santarém-Pará, precisamente
na Rua dos Artistas.
Era casado com
Ana Maria Bezerra Galvão, com quem teve 10 filhos, hoje apenas 8
Jordan, Sandra, Júlia, Sérgio, Juarez, Josué, Jáder e Ana Paula. Além
desses, teve ainda dois filhos Antonio e Manuel Raimundo.
Estudou na
Escola Frei Ambrósio durante 5 anos, passando para o Ginásio Dom Amando
(4 anos). Fez somente provas do Supletivo 2º Grau. Cursou Bacharelado em
Ciências Sociais na UFPa.
Criou o primeiro
secador de madeiras por radiação solar da América Latina (em Santarém).
Autor das seguintes publicações técnicas: "Secagem de Madeira por
Radiação Solar" e "Classificação de Madeiras Serradas de Folhosas".
Coordenou uma coletânea de Contos chamada "Mosaico Amazônico" em 2001. Era Membro da ALAS - Academia de Letras e Artes de Santarém.
OBRAS PUBLICADAS
O Jacaré e os Milagres (1979);
A Cobra Grande e
os Pescados (1982);
A Canguçu e o Eldorado (1985);
Romanceiro Mocorongo
ou a Quase História de Santarém (1998);
A Descendência de Maria
Chibé (2002);
Vagas Lembranças de Quase Nada (2003);
Foi Assim (2005);
Velho Caduco e Onça Corrupta (2007)
AUTÓGRAFOS DE ÉFREM GALVÃO
Sempre teve muita habilidade com
cálculos. tinha uma leitura muito rápida. Gostava de ler, escrever,
pescar, tecer malhadeiras e tarrafas; gostava de ir ao Bar Mascote com a
"Donana" nas sextas, jogar baralho com
o computador, assistir a documentários, filmes e noticiários, comer
"docinhos" - os famosos "engasga-gato", gostava muito da combinação
peixe, limão, pimenta e farinha, gostava de bolo simples e pudim de
leite e achava a Camila Pitanga um "piteuzinho".
RECONHECIMENTO
Diploma de Licenciatura em Conversão Primária de Madeira fornecido pelo
Ministério da Agricultura - pelos diversos cursos que fez e administrou
e também por ter participado da comissão que definiu normas para a
classificação de madeiras;
Ganhou a Medalha João Felipe Bettendorf, que é a homanagem prestada
pelo município de Santarém a quem se destaca por serviços prestados à
sociedade.
Recebeu ainda o Diploma de Honra ao Mérito do Círculo
Literário do Oeste do Pará, quando de sua fundação em 2005. Era membro da Academia de Letras e Artes de Santarém. Finalmente,
Éfrem Galvão foi um homem de cultura completo.
E
aqui externo minha singela homenagem a um homem que sempre foi reconhecido por mim, no Colégio Dom Amando ou Júlia Passarinho onde trabalho. Era uma honra falar pessoalmente com seu Éfrem Galvão, às vezes, em frente à sua casa quando, todas as
tardinhas, ficava sentado em sua cadeira de balanço, junto com sua esposa
e filhos, e nunca se cansava de dar uma palavra amiga de incentivo para
quem ia visitá-lo. Descanse em paz, grande amigo!!!
Tenho orgulho de ser neto de alguém que na sua simplicidade tornou a sua vida uma representação da cultura amazônica e deixou tantos tesouros literários...
ResponderExcluirPara mim, Éfrem Galvão É o melhor escritor santareno. E não exagero. A obra Romanceiro Mocorongo, ou a Quase História de Santarém é um espetáculo. Ex-cep-cio-nal!!! Maravilhoso mesmo. Não tenho nem adjetivos para externar a grandiosidade dessa obra. Precisamos divulgá-la mais intensamente para dar a público uma obra que já pode ser considerada um patrimônio de nossa Literatura/História. E, meu amigo Atila Galvão, orgulhe-se sim do homem excepcional que foi o seu avô...
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