segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Homenagem a Éfrem Galvão (1935-2015)

O AUTOR
Foto: Arquivo TV Tapajós

Nome completo: Éfrem de Jesus Neves Galvão; 
Pai: Antônio de Castro Galvão (conhecido como Pepeu); 
Mãe: Maria Neves Galvão; 
Data de Nascimento: 27 de Fevereiro de 1935. 
Local de Nascimento: Santarém-Pará, precisamente na Rua dos Artistas. 
Era casado com Ana Maria Bezerra Galvão, com quem teve 10 filhos, hoje apenas 8 Jordan, Sandra, Júlia, Sérgio, Juarez, Josué, Jáder e Ana Paula. Além desses, teve ainda dois filhos Antonio e Manuel Raimundo. 
Estudou na Escola Frei Ambrósio durante 5 anos, passando para o Ginásio Dom Amando (4 anos). Fez somente provas do Supletivo 2º Grau. Cursou Bacharelado em Ciências Sociais na UFPa. 
Criou o primeiro secador de madeiras por radiação solar da América Latina (em Santarém). Autor das seguintes publicações técnicas: "Secagem de Madeira por Radiação Solar" e "Classificação de Madeiras Serradas de Folhosas". 
Coordenou uma coletânea de Contos chamada "Mosaico Amazônico" em 2001. Era Membro da ALAS - Academia de Letras e Artes de Santarém.

OBRAS PUBLICADAS
O Jacaré e os Milagres (1979); 
A Cobra Grande e os Pescados (1982); 
A Canguçu e o Eldorado (1985); 

Romanceiro Mocorongo ou a Quase História de Santarém (1998); 

 Amazônia: Lenda e Romance (2001) - publicação que reuniu as três primeiras obras; 

A Descendência de Maria Chibé (2002); 

Vagas Lembranças de Quase Nada (2003); 

Foi Assim (2005); 

Velho Caduco e Onça Corrupta (2007)
AUTÓGRAFOS DE ÉFREM GALVÃO




PARTICULARIDADES DE ÉFREM GALVÃO
Sempre teve muita habilidade com cálculos. tinha uma leitura muito rápida. Gostava de ler, escrever, pescar, tecer malhadeiras e tarrafas; gostava de ir ao Bar Mascote com a "Donana" nas sextas, jogar baralho com o computador, assistir a documentários, filmes e noticiários, comer "docinhos" - os famosos "engasga-gato", gostava muito da combinação peixe, limão, pimenta e farinha, gostava de bolo simples e pudim de leite e achava a Camila Pitanga um "piteuzinho".

RECONHECIMENTO
Diploma de Licenciatura em Conversão Primária de Madeira fornecido pelo Ministério da Agricultura - pelos diversos cursos que fez e administrou e também por ter participado da comissão que definiu normas para a classificação de madeiras
Ganhou a Medalha João Felipe Bettendorf, que é a homanagem prestada pelo município de Santarém a quem se destaca por serviços prestados à sociedade. 
Recebeu ainda o Diploma de Honra ao Mérito do Círculo Literário do Oeste do Pará, quando de sua fundação em 2005. Era membro da Academia de Letras e Artes de Santarém. Finalmente, Éfrem Galvão foi um homem de cultura completo.

E aqui externo minha singela homenagem a um homem que sempre foi reconhecido por mim, no Colégio Dom Amando ou Júlia Passarinho onde trabalho. Era uma honra falar pessoalmente com seu Éfrem Galvão, às vezes, em frente à sua casa quando, todas as tardinhas, ficava sentado em sua cadeira de balanço, junto com sua esposa e filhos, e nunca se cansava de dar uma palavra amiga de incentivo para quem ia visitá-lo. Descanse em paz, grande amigo!!!

  

2 comentários:

  1. Tenho orgulho de ser neto de alguém que na sua simplicidade tornou a sua vida uma representação da cultura amazônica e deixou tantos tesouros literários...

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    1. Para mim, Éfrem Galvão É o melhor escritor santareno. E não exagero. A obra Romanceiro Mocorongo, ou a Quase História de Santarém é um espetáculo. Ex-cep-cio-nal!!! Maravilhoso mesmo. Não tenho nem adjetivos para externar a grandiosidade dessa obra. Precisamos divulgá-la mais intensamente para dar a público uma obra que já pode ser considerada um patrimônio de nossa Literatura/História. E, meu amigo Atila Galvão, orgulhe-se sim do homem excepcional que foi o seu avô...

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