Nos séculos XIX e XX foram escritos 19 romances obrigatórios: segundo especialistas em literatura, ninguém deve morrer sem ter lido tais obras. Cinco mestres selecionaram 20 títulos cada um. Do cruzamento das listas dos brasileiros Massaud Moisés, Walnice Nogueira Galvão, Benedito Nunes e João Adolfo Hansen e do americano Harold Bloom brotaram 55 livros - 19 com mais de uma citação.
Machado de Assis (Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro) e Charles Dickens (David Copperfield e Grandes Esperanças) aparecem com dois romances. Há cinco autores franceses, dois russos e dois brasileiros. O volume mais antigo é de 1833 - Eugênia Grandet, de Honoré de Balzac. O mais recente é de 1956 - Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. Como escreveu Ítalo Calvino em Por que Ler os Clássicos, "por maiores que possam ser as leituras 'de formação' de um indivíduo, resta sempre um número enorme de obras que ele não leu". Ter lido esses 19 colossos será um consolo.
Vejam os 19 campeões:
- O Vermelho e o Negro - Stendhal
- Guerra e Paz - Leon Tolstoi
- Ulisses - James Joyce
- Em Busca do Tempo Perdido - Marcel Proust
- Crime e Castigo - Dostoiévski
- Madame Bovary - Gustave Flaubert
- A Montanha Mágica - Thomas Mann
- Grande Sertão: Veredas - João Guimarães Rosa
- O Processo - Franz Kafka
- Moby Dick - Herman Melville
- O Homem sem Qualidades - Robert Musil
- Eugênia Grandet - Honoré de Balzac
- O Primo Basílio - Eça de Queirós
- Dom Casmurro - Machado de Assis
- David Copperfield - Charles Dickens
- Os Miseráveis - Victor Hugo
- Ao Farol - Virginia Woolf
- Grandes Esperanças - Charles Dickens
- Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
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